sexta-feira, 18 de maio de 2007

Plexos Nervosos



Caixas de ligação nervosa = os plexos
Um plexo nervoso é uma rede de nervos entrecruzados semelhante a uma caixa de distribuição eléctrica numa casa. No tronco do corpo existem quatro plexos nervosos.
- O plexo cervical leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro.
- O plexo braquial leva ao peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão.
- O plexo lombar leva às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna.
- O plexo sagrado leva à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé.
Devido à interligação dos plexos lombar e sagrado, por vezes são designados como o plexo lombossagrado. Os nervos intercostais estão localizados entre as costelas.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático




Fonte: http://www.geocities.com/

Sistema Nervoso Autônomo

O Sistema Nervoso Autônomo é a parte do Sistema Nervoso que comanda as funções viscerais do organismo. Este sistema ajuda no controle da pressão arterial, a motilidade e a secreção gastrointestinal, a sudorese, a temperatura corporal e muitos outras atividades. Este sistema é ativado por centros localizados na medula espinhal, tronco encefálico e hipotálamo. Os sinais autônomos são transmitidos no corpo por duas subdivisões denominadas sistema simpático e sistema parassimpático.
O Sistema Nervoso Simpático estimula as atividades que são mobilizadas pelo organismo durante a ocorrência de situações de estresse, que compreendem o aumento da freqüência e da força dos batimentos cardíacos, a elevação da concentração de açúcar no sangue e a elevação da pressão sangüínea. O Sistema Simpático também é chamado de toracolombar ou adrenérgico porque suas fibras pré-ganglionares emergem de todos os níveis torácicos e dos dois níveis lombares superiores (T1 a L2), e o transmissor neurosecretor liberado pelas fibras pós-ganglionares geralmente é a noradrenalina.
O Sistema Nervoso Parassimpático estimula as atividades ligadas à conservação e ao restabelecimento dos recursos do organismo, que compreendem a redução da freqüência cardíaca e a elevação das atividades gastrintestinais para o aumento da digestão e da absorção de alimentos. Este sistema também é denominado craniossacral ou colinérgica porque suas fibras pré-ganglionares emergem com os pares III, VII, IX, X de nervos cranianos e nos níveis espinhais sacrais S3 e S4 (às vezes também S2 e S5), e o transmissor neurossecretor liberado pelas fibras pós-ganglionares geralmente é a acetilcolina.

Visualização dos 12 pares de nervos cranianos


Nervos Cranianos

Os nervos cranianos são nervos de origem aparente do encéfalo, agrupando-se em doze pares, numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua ordem da origem aparente.

I - Nervo Olfatório - Possui passagem pela lâmina crivosa e tem a função de olfação (sensitiva), tendo origem no bulbo olfatório.
II - Nervo Óptico - Passa pelo forame óptico e tem função de visão (sensitiva), com origem no quiasma óptico.
III - Nervo Óculo-Motor - Tem passagem pela fissura orbital superior com função de motricidade dos músculos ciliar, esfincter da pupila e grande parte dos músculos extrínsecos do bulbo do olho (motora e parassimpática), tendo origem nos pedúnculos cerebrais.
IV - Nervo Troclear - Passa pela fissura orbital superior, com função de motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho (motora), originando-se nos pedúnculos cerebrais.
V - Nervo Trigêmio - Tem passagem pela fissura orbital superior, forame redondo maior e forame oval, funciona controlando os movimentos da mastigação e percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (sensorial e motora), originando no portio maior e portio menor.
VI - Nervo Abducente - Passa pela fissura orbital superior, possuindo motricidade do músculo reto lateral do bulbo do olho (motora) e origina-se no sulco bulbar.
VII - Nervo Facial - Origina-se aproximadamente das olivas bulbares passando pelo forame estilomastóideo, com controle dos músculos faciais e percepção gustativa no terço anterior da língua ( motora e parassimpática).
VIII - Nervo Vestíbulo-Coclear - Tem como função orientação, movimentação e audição (sensitiva), passa no acústico interno e se origina no bordo caudal da protuberância.
IX - Nervo Glossofaríngeo - Passa pelo forame jugular, com percepções gustativa no terço posterior da língua e sensoriais da faringe, laringe e palato (motora, sensitiva e parassimpática), tendo origem no bulbo.
X - Nervo Vago - Origina-se no soalho do 4° ventrículo, passa pelo forame jugular e tem percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras (motora, sensitiva e parassimpática).
XI - Nervo Acessório - Passa pelo forame jugular, com controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio (motora), originando-se no bulbo.
XII - Nervo Hipoglosso - Tem motricidade sobre os músculos da língua, com exceção do músculo palato glosso (motora), originando no bulbo e passa pelo forame condiliano anterior.

Medula Espinhal vista ao microscópio óptico


Medula Espinhal vista macroscopicamente




















Fonte: http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/

Medula Espinhal

A medula espinhal tem uma forma de cordão e ocupa o canal vertebral por toda sua extensão. Ela tem como importância receber impulsos sensoriais de várias partes do corpo e as enviando ao cérebro e receber informações vindas do cérebro, enviando-as ao restante do corpo. Ela faz parte do Sistema Nervoso Central e é composta por uma substância cinzenta, um canal central, uma raiz sensitiva, uma raiz motora, um nervo raquidiano e uma substância branca.
A substância cinzenta possui a forma da letra "H", formando o H medular, cujos ramos dão origem às raízes nervosas que saem da medula. Já a substância branca é formada, em sua maior parte, por vias de condução, ou seja, é o agrupamento de vias aferentes, eferentes e vias de comunicação dos centros entre si.
Macroscopicamente, ela é composta por um canal central (se estende por todo o comprimento da medula durante o desenvolvimento, geralmente desaparecendo em cima na parte inferior do 4° ventrículo); intumescências (são produzidas pelo maior número de neurônios na substância cinzenta da medula, sendo necessárias para a inervação dos membros superiores e inferiores); segmentação (apresenta segmentações de 31 nervos espinhais - 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeno); nervos espinhais (consiste de feixes de fibras nervosas e é composta por uma raiz ventral e uma raiz dorsal, que originam os ramos comunicantes que os unem ao tronco simpático, os ramos meníngeos e transportam inervações sensitivas e vasomotoras para as pequenas meninges); dermátomos (região cutânea inervada por fibras de uma única raiz dorsal, recebendo o nome da raiz que o inerva).

Encéfalo visto macroscopicamente


Fonte: London Scientific Films / Oxford Scientific Films

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Encéfalo



O encéfalo mais a medula espinhal formam o Sistema Nervoso Central.











Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

Encéfalo



O encéfalo é a parte superior dos centros nervosos e está localizado na caixa craniana. Este é dividido em: encéfalo anterior (tálamo, hipotálamo, sistema límbico) ; encéfalo médio (sistema ativador reticular, cérebro ou telencéfalo, medula espinhal, sistema endócrino, sistema imunológico) ; encéfalo posterior (bolbo raquidiano, cerebelo).



Visão lateral do encéfalo, mostrando os lobos e sulcos

Fonte: http://campus.fortunecity.com/

Foto de um neurônio e suas partes


Sistema Nervoso e seus constituintes

O Sistema Nervoso é constituído de neurônios e diversas células que desempenham variadas funções e é dividido de acordo com sua localização em:
  • Sistema Nervoso Central (SNC) - formado pelo encéfalo e pela medula espinhal
  • Sistema Nervoso Periférico (SNP) - formado pelos nervos e gânglios nervosos

Já a sua divisão funcional se dá como:

  • Sistema Nervoso Central (SNC) - rege as funções de relação com o meio externo.
  • Sistema Nervoso Autônomo (SNA) - ocupa-se do aspecto interior, a regulação e coordenação dos órgãos, independentemente da vontade do homem.

Os neurônios são células responsáveis pela recepção e transmissão de estímulos, tendo como duas propriedades fundamentais a irritabilidade (capacidade que permite a uma célula responder a estímulos) e condutibilidade (condução dos estímulos que passam por toda a extensão de um neurônio em um curto espaço de tempo). Ele é composto por corpo celular, dendritos e axônios.

É no corpo celular que se localizam o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto. Já os dendritos são prologamentos com muitas ramificações que têm a função de captar estímulos. O axônio, na sua parte final, possui diversas ramificações que formam sinapses com outros dendritos ou corpos celulares.

As sinapses são articulações terminais estabelecidas entre um neurônio e outro (interneurais) ou entre um neurônio e uma fibra muscular (neuromusculares) ou um neurônio e uma célula glandular (neuroglandulares). Um neurônio não se comunica fisicamente com outro neurônio nem com a fibra muscular ou com a célula glandular, de maneira que, entre eles, não existe continuidade citoplasmática. O que exite é um microespaço, denominada sinapse, na qual um neurônio transmite o impulso nervoso para outro através da ação de mediadores químicos ou neurormônios. Os neurormônios mais comuns são a acetilcolina (fibras colinérgicas) e adrenalina (fibras adrenérgicas).

Tecido Nervoso

O tecido nervoso atua como uma estrutra sensível a vários tipos de estímulos que se originam de fora ou do interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias relativamente grandes. Este tecido interliga-se formando uma rede complexa de comunicações, constituindo o sistema nervoso. O tecido nervoso constitui-se de dois componentes principais: os neurônios (células que geralmente possuem longos prolongamentos e que respondem a estímulos com a modificação do potencial elétrico de suas membranas - impulso nervoso) e por Células da Glia ou Neuroglia (sustentam os neurônios e participam das atividades relacionadas à nutrição, reprodução e defesa do tecido nervoso).

terça-feira, 15 de maio de 2007

Foto do desenvolvimento do Sistema Nervoso Central em corte sagital médio

1- Prosencéfalo
2- Mesencéfalo
3- Metencéfalo
4- Mielencéfalo
5- Hipotálamo
6- Ventrículo lateral
7- Quiasma óptico
8- Nervo óptico
9- Hemisférios cerebrais
10- Epitálamo
11- Tálamo
12- Glândula pineal
13- Nervo olfatório
14- Corpo mamilar
15- Telencéfalo
16- Diencéfalo
17- Hipófise
18- Corpo caloso
19- Cerebelo
20- Corpo estriado
21- Ponte
22- Hipotálamo
23- Bulbo olfatório
24- Fórnix
25- Aqueduto cerebral
26- Tubérculo quadrigêmio
27- Quarto ventrículo



Embriologia do Sistema Nervoso

A origem do Sistema Nervoso se dá na placa neural, uma parte especializada da ectoderme embrionária. Durante seu desenvolvimento, a ectoderme sofre uma invaginação que irá formar a goteira neural e, posteriormente, o tubo neural. Cada região deste tubo dará origem a diversas regiões do Sistema Nervoso Central. Os primeiros dois terços do tubo formarão o encéfalo, que se dividirá em prosencéfalo (dá origem ao telencéfalo e diencéfalo), mesencéfalo e robencéfalo (dá origem ao metencéfalo e o mielencéfalo). As divisões do Sistema Nervoso Central se definem na sexta semana de vida fetal.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Iniciação do Blog

Olá! Somos alunas do 2º período de Medicina Veterinária da Universidade de Uberaba e estamos iniciando um blog com a finalidade de mostrar um pouco sobre o sistema nervoso, desde sua embriologia até a sua função e como atuam em um animal. Colocaremos imagens como complemento para que facilite o raciocínio dos assuntos explicados.

Obrigada.